quinta-feira, dezembro 13, 2007

É como quen bate en ferro frio

É como quen bate en ferro frío.
(referido a facer cambiar de opinión ou razoar a unha persoa).

sábado, agosto 25, 2007

Máis vale ser amo de besta, por fraca que sexa, que escravo de recua.

quinta-feira, julho 26, 2007

Stop Being So Nice to Your Co-workers

No link seguinte dão-se uma serie de claves que explicam porque ser amável com os colegas de trabalho pode ser muito mau para a sua carreira e mesmo para a sua vida. No trabalho a amabilidade não sempre é uma boa opção. 
 
 
 O artigo está em inglês.

Do trato cos parvos

Irmáns: Fuxide sempre dos parvos. Non vos arrimedes a eles porque poden roubarvos algo da vosa razón e transmitirvos a súa parvada.

Alfonso Daniel Rodríguez Castelao.

domingo, julho 22, 2007

Da necesidade da coraxe

O home que duvida e teme no intre de realizar o ideal que predicou e non ten coraxe para manterse no seu posto de perigo, ou é un farsante, ou é un coitadiño.

Alfonso Daniel Rodríguez Castelao.

domingo, julho 01, 2007

Discurso de Steve Jobs, CEO Apple e Pixar

Impressionante discurso de Steve Jobs, Criador de Apple e Pixar; autor do ressurgir de Apple, aos estudantes da universidade de Stanford. Três historias sobre sua a vida que se entrelaçam para compor uma profunda e impressionante reflexão sobre como viver a vida.

sábado, junho 09, 2007

Para a Xeración Son-Goku

Recomendo a todos os que medraron vendo Son-Goku, que non se perdan este vídeo. Agárdanvos unhas boas risas. Eu de pequeno tamén queria botar ondas vitais.


Otakus - ZappInternet

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

Como ler em galego se voçê fala português.

Este blog está escrito em galego-português que é a minha língua. Umas vezes com grafia galega e outras com grafia portuguesa que, para mim, tanto faz.

O galego-português originou-se na Galiza e com a reconquista estendeu-se pelo Sul no território que logo daria origem ao Reino de Portugal. Por questões de sucessões de reis e rainhas o território da Galiza dividiu-se em dois. O condado Portucalense sede da diocese mais importante do Reino da Galiza, Braga, atingiu a sua independência e deu origem ao Reino de Portugal enquanto o norte (A Galiza) ficava na coroa de Leão. No século XV os Reis Católicos da Espanha começarão a “Doma e castração” do Reino da Galiza proibindo o uso do Galego. O galego ficou sem escrita por case quatro séculos até que no século XIX os nacionalistas começarão a escrever novamente, mais naquela altura eles só sabiam escrever em espanhol assim que escreverão o galego com a ortografia do Espanhol. Esta foi a grafia que o governo galego adaptou como oficial. Acho que para gente acostumada à grafia portuguesa é difícil ler o galego por isso ocorreu-se-me fazer uma pequena guia para os leitores de português poder ler o galego:


Como ler o galego

ll=lh
coello =coelho

ñ=nh
miña=minha

nh≠nh
unha= uma
ulgunha=alguma

-n no final -m
-un=um

x=j
hoxe=hoje
excepto:
xi, xe=gi, ge
Xigante=gigante
Xeral=geral

S=ss, s
Pasar=passar

-ón/-án= -ão
Alemán=alemão

-áns =-ães
Alemans=alemães

-óns=-ões
Camións=camiões

Com estas pequenas instruções um leitor de português não há de achar nenhum problema em perceber o galego. Mais eu agradeceria as suas perguntas e sugestões ao respeito, para poder incrementar as equivalências.

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Como provocar uma guerra

Naturalmente, a gente comum não quer guerra: nem na Rússia, nem na Inglaterra, nem tampouco na Alemanha. Isso é evidente. Mas, finalmente são os líderes de cada país aqueles que decidem a política, e é sempre uma tarefa fácil arrastar o povo, quer numa democracia, quer numa ditadura fascista, num sistema parlamentar ou numa ditadura comunista. Com voz ou sem ela, o povo sempre pode ser atraído ao chamado dos líderes. Isto é fácil. Tudo o que é preciso fazer é dizer ao povo que está a ser atacado, e acusar as pessoas que procuram a paz de falta de patriotismo e de estar a pôr o país em perigo. Funciona igual em qualquer país.

Hermann Göering, durante o juízo de Nuremberg.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Julio Cesar

Os homens, às vezes, são donos dos seus destinos;
A culpa, querido Bruto, não está na nossa estrela,
Senão em nos mesmos, se nos resignamos à inferioridade.

Julius Caesar I,II

domingo, janeiro 28, 2007

Galician Pshyco

Creo que é produto do sono, tal vez dous días sen apenas durmir superaron a miña capacidade de resistencia, quizais caeron os meus mecanismos inhibitorios e a miña libido pasou a rexer a miña conduta. Non o sei pero algo trocou dentro da miña cabeza.

Sinto que o profesor de ecoloxía desafíame, pobre e patético idiota a penas consegue falar. Pensa que ten tantas verdades que transmitirnos que só consegue transmitirnos a miseria da súa existencia.

Pero non é isto o que importa, o que importa o que importa son os desafíos que me lanza coa mirada rétame a loitar con el, cada vez que fai unha afirmación das sementes desafíame. Vou toleralo? Que podo facer? Erguerme e insultalo abertamente. Non iso non seria suficiente para recoller a luva co que me golpeou a cara. Só a loita pola supervivencia satisfará o irrefreábel instinto homicida que me enche.
Iso ocorre, quero matalo. Enchoupar as miñas mans co seu sangue mentres se extingue a súa vida e logo triunfante; poderoso; cuspir sobre o seu cadáver.

Pero algo me impide facelo. Que é? Non o sei.

Se os dous estivésemos a soas un dos dous xa non existiría. Dáme vergoña matalo en público? Eu diría que non posto que o meu asasinato privado faríase público ao sumo nunhas poucas horas e iso eme absolutamente indiferente. Creo que a miña reticencia a matalo debe ter algo que ver co medo a tribo, máis que o medo ten que ser o respecto pola tribo que todo o mundo ten gravado nos seus xens. Non me importa nada matalo pero impórtame a opinión da aula. Por iso vai vivir.

Outra vez me mirou, rise. Sabe que lle perdoei a vide, que fun feble, que non tiven o valor de aceptar o seu reto. É certo, foi o que pasou e agora precisamente por isto debo matalo. Sabe que son feble e el ódiame, non debe vivir.

Agardarei a que remate a clase, seguireino ao despacho e alí, sen grupo que me condene ou deteña, matareino. Os despachos sempre están mesturados cos laboratorios. Podería achar algo co que matalo, non sei tal vez un bisturí, un coitelo, unha maza... Algo que me permita facelo de forma brutal de xeito que poda decatarse do que acontece. Que saiba que non vai ser só un golpe senón que vai morrer.

Saberei que se decatou cando me mire con esa cara de incredulidade, esa cara de non poder crer que realmente vai morrer. Non, iso non lle pode pasar a el –pensará o cretino-. E aí eu gañei, triunfei. Logo non me queda senón matalo, mero tramite.

A clase rematarase e el sairá, iluso, tal vez fale con algún alumno. Dirixirase ao seu despacho e pensará que facer despois, pode que incluso se cite con alguén para despois da súa morte. Patético verdade.


Agatón

sexta-feira, janeiro 26, 2007

Cashback

Curtametraxe, nominada aos Oscar en 2004, que nos da unha penetrante e verídica descrición sobre o embrutecedor que resulta o traballo. A diferenza do preconizado polos marxistas, nos viosbardos creemos que o traballo non dignifica (cousas de funcionarios) senón que embrutece. Nesta corta podemos ouvir unha das mellores definicións do que significa o traballo:


“I trade my time: I
give them eight hours. They give me money. Cashback”. Ben Willis- Cashback

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Chamada

Emporiso,
a miña voz que aínda
gosta no cuspe o sangue do vencido non vengado
dí: Escoitade ben, abride ben as orellas,
pobo de Galicia, pobo vencido de Galicia
traballadores asesinados de Galicia
Eu chamo por il, Roi Xordo, compañeiro da xente

Xosé Luis Mendez Ferrín

domingo, janeiro 14, 2007

A importância da lei na Galiza

A lei em Ashur, dizia ele, era menos importante que um primo bem colocado! Adhian, o único Ashurita do grupo, retorquiu com naturalidade:

- As leis servem para os parentes e amigos bem colocados ajudarem os seus parentes e amigos que não estão bem colocados; toda a gente sabe isso!

O poeta admirou em silêncio esta sábia resposta enquanto Rashid largava a rir e exclamava:

-Já sabia que os Ashuritas tendem para a corrupção; mas tanto assim!...

O rapaz, que falara com absoluta inocência, estranhou tal hilariedade:

-Não sei o que é isso da corrupção. Só sei dizer como se vive em Ashur.
-Adhiam- interveio o poeta- não te zangues, não estamos a criticar o teu país, só sentimos uma certe curiosidade. Por um lado, bem vês, a vossa lei torna-vos a vida impossível; por outro, os poderosos torcem-na a favor dos amigos... e que sucede então, diz-me, com aqueles que não têm amigos ou parentes bem colocados?

Perplexo com tanta ingenuidade – da parte de quem devia saber tudo - Adhian encolheu os ombros e respondeu: -Não é há muita gente assim. E depois, quando não se tem amigos ou parentes, o dinheiro arranja-os.

- E quando não há dinheiro?
- Então é uma desgraça. Ma em toda a parta há gente sem sorte. Não é assim nos vossos países?

Rashid ia falar, porém o poeta declarou que aquilo, de facto, não era bem corrupção e sim uma estrutura social.

O Homem Sem Nome
João Aguiar

Lembra ou não lembra à Galiza?